Que vida será a minha
Que de tudo o que tenho tudo tiro
Sem nada ficar que me seja.
Oh meu eterno Ser
Salva-me desta existência.
Leva-me por aí,
Por onde fui e onde nunca estive.
Estou pesado e cansado, amigo.
Não consigo mais que isto.
Os músculos fraquejam e as pedras rolam,
Quebram, partem, chocam e caem na água,
Que tudo engole e tudo esconde.
Afundo-me então em tudo o que sou,
Mas o que sou eu senão uma poça de lama?
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