Embriagado, assombrado
Num assombro que tudo é meu
E teu, num apertado sufoco.
Não evoco, chamo
Não há um momento que tenha
Sido um aperto sentido.
Poesia vazia de conteúdo
Cheia de emoção, entusiasmo
Misto de nada e excitação.
Sexual ou não, é-o por não o ser
Estando possuído por um demónio
O pecado consumindo os deuses do próprio Olimpo.
Cheio de gana invoco
Sê meu e meu.
A isto te provoco.
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