E reclamei eu de lucidez.
Quando a verdade seria a mentira.
Imaginando uma vida a fundo
Mas vivendo a morte.
E vivia eu de amor
Quando o que tinha não o era.
E quando o amor se esgota
Vem outro de tanta igual intensidade
Que o que era deixou de ser.
E o novo passou a real.
Enquanto escrevo,
O meu coração treme de saudade
E jubila de melancolia.
Enquanto escrevo,
Penso no que perco.
No que tenho perdido.
E penso em ti.
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