sexta-feira, 7 de junho de 2013

Homícidio.

Um quarto preenchido
De memórias vazias

Uma vida de merda com um fundo de ouro
Um fundo manchado 
Manchado eternamente.

Não há eternidade na invisibilidade
Não há nada que seja eterno.
Ou melhor
Haverá.

Quando não há escolha
Quando a multidão se amotina contra ti
Quando o espetro da realidade 
É a vida que tu queres ter
Mas tens de uma forma que não existe.

Sinto vontade de matar tudo e todos
Matar tudo o que existe
Garantir que nada mais existirá.
Tornar-me um anti-deus.

Devia aniquilar a existência do Universo.
Para que assim,
Existisse algo eterno: o nada.

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