domingo, 24 de março de 2013

veternus.

A eterna existência
Sublinha-se perante um deus corrupto
Sublima-se sob uma luz corrompida
A vida.

Não terei eu uma vida curta
Dividida pelo nada de tudo ser?

Serás tu uma completa forma de me ver?

Não estou.
Não.
Não faz sentido.

Nada está claro.
Entrei em estado de sonolência.
Quase letárgico.
Morto, sucumbindo.

Nem isso repunha as energias.
Aquelas que foram gastas pelas emoções.
Sentimentos.
Seria tão mais feliz sem sentimentos.
Ironicamente.

Gastei as palavras.
Gastei os gritos.
Gastei as estrofes, os versos.
Gastei a merda de vida em que vivo.
Desgastei-me.
E assim matei-me.

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