sexta-feira, 24 de maio de 2013

scaena.

Um infame e ardente velejador
Veleja em mares sem fim
Um pobre e triste trovador
Caminha a pé a estrada.

A arte que antes era tudo
Agora é o nada.

Menosprezada, ignorada
Um mártir social.

O metafórico louco que esbraceja e esquarteja
O assassino que sorri e aniquila
Um belo pintor escondido atrás de um retrato
Um ator escondido numa máscara.

A arte não é bela para quem vê
A arte é bela para quem sente.

Sem comentários: